27 de dezembro, dia 361: Apocalipse, cap. 12 e 13
Se alguém amimar o escravo desde a infância, por fim ele quererá ser filho. (Provérbios 29.21)
1 Aleluia! Louva, ó minha alma, ao SENHOR.
2 Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver.
3 Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.
4 Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.
5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus, 6 que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade.
7 Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O SENHOR liberta os encarcerados.
8 O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos.
9 O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios.
10 O SENHOR reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!
Parte XVI
A Revelação
1 Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, 2 que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. 3 Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. 4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. 5 Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. 6 A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.
A mulher e o dragão
7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; 8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. 9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. 10 Então, ouvi grande voz do céu, proclamando:
Agora, veio a salvação, o poder,
o reino do nosso Deus
e a autoridade do seu Cristo,
pois foi expulso o acusador de nossos irmãos,
o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.
11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro
e por causa da palavra do testemunho que deram
e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.
12 Por isso, festejai, ó céus,
e vós, os que neles habitais.
Ai da terra e do mar,
pois o diabo desceu até vós,
cheio de grande cólera,
sabendo que pouco tempo lhe resta.
13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; 14 e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. 16 A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. 17 Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.
1 Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. 2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. 3 Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; 4 e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? 5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; 6 e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. 7 Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; 8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. 9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
10 Se alguém leva para cativeiro,
para cativeiro vai.
Se alguém matar à espada,
necessário é que seja morto à espada.
Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.
11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. 12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. 13 Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. 14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; 15 e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. 16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, 17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. 18 Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.