Leitura Diária da Bíblia

24 de dezembro, dia 358: Apocalipse, cap. 4 a 6

Quando os perversos se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a ruína deles. (Provérbios 29.16)

Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma. (Provérbios 29.17)

Salmo 143

Súplica por libertação

Salmo de Davi

1 Atende, SENHOR, a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça.

2 Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente.

3 Pois o inimigo me tem perseguido a alma; tem arrojado por terra a minha vida; tem-me feito habitar na escuridão, como aqueles que morreram há muito.

4 Por isso, dentro de mim esmorece o meu espírito, e o coração se vê turbado.

5 Lembro-me dos dias de outrora, penso em todos os teus feitos e considero nas obras das tuas mãos.

6 A ti levanto as mãos; a minha alma anseia por ti, como terra sedenta.

7 Dá-te pressa, SENHOR, em responder-me; o espírito me desfalece; não me escondas a tua face, para que eu não me torne como os que baixam à cova.

8 Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma.

9 Livra-me, SENHOR, dos meus inimigos; pois em ti é que me refugio.

10 Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.

11 Vivifica-me, SENHOR, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira da tribulação a minha alma.

12 E, por tua misericórdia, dá cabo dos meus inimigos e destrói todos os que me atribulam a alma, pois eu sou teu servo.


The Bible Project Reading Plan

Parte XVI

A Revelação

O Apocalipse de João

Capítulo 4

A visão do trono de Deus

1 Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas. 2 Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; 3 e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. 4 Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro. 5 Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus. 6 Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. 7 O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. 8 E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando:

Santo, Santo, Santo

é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso,

aquele que era, que é e que há de vir.

9 Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando:

11 Tu és digno, Senhor e Deus nosso,

de receber a glória, a honra e o poder,

porque todas as coisas tu criaste,

sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.

Capítulo 5

A visão do livro selado e do Cordeiro

1 Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. 2 Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos? 3 Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele; 4 e eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele. 5 Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.

6 Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra. 7 Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; 8 e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, 9 e entoavam novo cântico, dizendo:

Digno és de tomar o livro

e de abrir-lhe os selos,

porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus

os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação

10 e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes;

e reinarão sobre a terra.

11 Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, 12 proclamando em grande voz:

Digno é o Cordeiro que foi morto

de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força,

e honra, e glória, e louvor.

13 Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo:

Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro,

seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio

pelos séculos dos séculos.

14 E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram.

Capítulo 6

O primeiro selo

1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! 2 Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.

O segundo selo

3 Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem! 4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.

O terceiro selo

5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. 6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.

O quarto selo

7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! 8 E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.

A visão da Morte

O quinto selo

9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. 10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? 11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.

O sexto selo

12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, 13 as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, 14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar. 15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes 16 e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, 17 porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?