Leitura Diária da Bíblia

31 de agosto, dia 243: Introdução ao Novo Testamento

Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe deles. (Provérbios 22.5)

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. (Provérbios 22.6)

Salmo 48

A cidade de Deus

Cântico. Salmo dos filhos de Corá

1 Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus.

2 Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei.

3 Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto refúgio.

4 Por isso, eis que os reis se coligaram e juntos sumiram-se; 5 bastou-lhes vê-lo, e se espantaram, tomaram-se de assombro e fugiram apressados.

6 O terror ali os venceu, e sentiram dores como de parturiente.

7 Com vento oriental destruíste as naus de Társis.

8 Como temos ouvido dizer, assim o vimos na cidade do SENHOR dos Exércitos, na cidade do nosso Deus. Deus a estabelece para sempre.

9 Pensamos, ó Deus, na tua misericórdia no meio do teu templo.

10 Como o teu nome, ó Deus, assim o teu louvor se estende até aos confins da terra; a tua destra está cheia de justiça.

11 Alegre-se o monte Sião, exultem as filhas de Judá, por causa dos teus juízos.

12 Percorrei a Sião, rodeai-a toda, contai-lhe as torres; 13 notai bem os seus baluartes, observai os seus palácios, para narrardes às gerações vindouras 14 que este é Deus, o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até à morte.


The Bible Project Reading Plan

Introdução ao Novo Testamento

A Oração Dominical

Pai nosso, que estás nos céus,

santificado seja o teu nome;

venha o teu reino;

faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;

o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;

e perdoa-nos as nossas dívidas,

assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;

e não nos deixes cair em tentação;

mas livra-nos do mal

[pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre.

Amém]!

(Mateus 6.9-13)

O Grande Mandamento

Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou:

Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?

Respondeu-lhe Jesus:

Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.

Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é:

Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.

(Mateus 22.34-40)


Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe:

Qual é o principal de todos os mandamentos?

Respondeu Jesus:

O principal é:

Ouve, ó Israel,
o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!

Amarás, pois, o Senhor, teu Deus,
de todo o teu coração,
de toda a tua alma,
de todo o teu entendimento e
de toda a tua força.

O segundo é:

Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Não há outro mandamento maior do que estes.

Disse-lhe o escriba:

Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.

Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe:

Não estás longe do reino de Deus.

E já ninguém mais ousava interrogá-lo.

(Marcos 12.28-34)


E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe:

Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

Então, Jesus lhe perguntou:

Que está escrito na Lei? Como interpretas?

A isto ele respondeu:

Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento;

e:

Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Então, Jesus lhe disse:

Respondeste corretamente; faze isto e viverás.

Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus:

Quem é o meu próximo?

Jesus prosseguiu, dizendo:

Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele.

No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?

Respondeu-lhe o intérprete da Lei:

O que usou de misericórdia para com ele.

Então, lhe disse:

Vai e procede tu de igual modo.

(Lucas 10.25-37)

O Novo Mandamento

Novo mandamento vos dou:

que vos ameis uns aos outros;

assim como eu vos amei,
que também vos ameis uns aos outros.

Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:
se tiverdes amor uns aos outros.

(João 13.34-35)

O amor é o dom supremo

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência;

ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

O amor é paciente, é benigno;

o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;

não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;

tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba;

mas, havendo profecias, desaparecerão;

havendo línguas, cessarão;

havendo ciência, passará;

porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.

Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

(Coríntios 13.1-13)