Leitura Diária da Bíblia

5 de junho, dia 156: Jó, cap. 8 a 11

O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro. (Provérbios 17.15)

De que serviria o dinheiro na mão do insensato para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento? (Provérbios 17.16)

Salmo 123

Solicitude por auxílio divino

Cântico de romagem

1 A ti, que habitas nos céus, elevo os olhos!

2 Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no SENHOR, nosso Deus, até que se compadeça de nós.

3 Tem misericórdia de nós, SENHOR, tem misericórdia; pois estamos sobremodo fartos de desprezo.

4 A nossa alma está saturada do escárnio dos que estão à sua vontade e do desprezo dos soberbos.


The Bible Project Reading Plan

Parte IX

A Sabedoria de Israel

O Livro de Jó

Capítulo 8

Bildade afirma a justiça de Deus

1 Então, respondeu Bildade, o suíta:

2 Até quando falarás tais coisas?

E até quando as palavras da tua boca serão qual vento impetuoso?

3 Perverteria Deus o direito

ou perverteria o Todo-Poderoso a justiça?

4 Se teus filhos pecaram contra ele,

também ele os lançou no poder da sua transgressão.

5 Mas, se tu buscares a Deus

e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia,

6 se fores puro e reto,

ele, sem demora, despertará em teu favor

e restaurará a justiça da tua morada.

7 O teu primeiro estado, na verdade, terá sido pequeno,

mas o teu último crescerá sobremaneira.

8 Pois, eu te peço, pergunta agora a gerações passadas

e atenta para a experiência de seus pais;

9 porque nós somos de ontem e nada sabemos;

porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.

10 Porventura, não te ensinarão os pais, não haverão de falar-te

e do próprio entendimento não proferirão estas palavras:

11 Pode o papiro crescer sem lodo?

Ou viça o junco sem água?

12 Estando ainda na sua verdura e ainda não colhidos,

todavia, antes de qualquer outra erva se secam.

13 São assim as veredas de todos quantos se esquecem de Deus;

e a esperança do ímpio perecerá.

14 A sua firmeza será frustrada,

e a sua confiança é teia de aranha.

15 Encostar-se-á à sua casa, e ela não se manterá,

agarrar-se-á a ela, e ela não ficará em pé.

16 Ele é viçoso perante o sol,

e os seus renovos irrompem no seu jardim;

17 as suas raízes se entrelaçam num montão de pedras

e penetram até às muralhas.

18 Mas, se Deus o arranca do seu lugar,

então, este o negará, dizendo: Nunca te vi.

19 Eis em que deu a sua vida!

E do pó brotarão outros.

20 Eis que Deus não rejeita ao íntegro,

nem toma pela mão os malfeitores.

21 Ele te encherá a boca de riso

e os teus lábios, de júbilo.

22 Teus aborrecedores se vestirão de ignomínia,

e a tenda dos perversos não subsistirá.

Capítulo 9

Jó é incapaz de responder a Deus

1 Então, Jó respondeu e disse:

2 Na verdade, sei que assim é;

porque, como pode o homem ser justo para com Deus?

3 Se quiser contender com ele,

nem a uma de mil coisas lhe poderá responder.

4 Ele é sábio de coração e grande em poder;

quem porfiou com ele e teve paz?

5 Ele é quem remove os montes, sem que saibam

que ele na sua ira os transtorna;

6 quem move a terra para fora do seu lugar,

cujas colunas estremecem;

7 quem fala ao sol, e este não sai,

e sela as estrelas;

8 quem sozinho estende os céus

e anda sobre os altos do mar;

9 quem fez a Ursa, o Órion,

o Sete-estrelo e as recâmaras do Sul;

10 quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar,

e maravilhas tais, que se não podem contar.

11 Eis que ele passa por mim, e não o vejo;

segue perante mim, e não o percebo.

12 Eis que arrebata a presa! Quem o pode impedir?

Quem lhe dirá: Que fazes?

13 Deus não revogará a sua própria ira;

debaixo dele se encurvam os auxiliadores do Egito.

14 Como, então, lhe poderei eu responder

ou escolher as minhas palavras, para argumentar com ele?

15 A ele, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia;

antes, ao meu Juiz pediria misericórdia.

16 Ainda que o chamasse, e ele me respondesse,

nem por isso creria eu que desse ouvidos à minha voz.

17 Porque me esmaga com uma tempestade

e multiplica as minhas chagas sem causa.

18 Não me permite respirar;

antes, me farta de amarguras.

19 Se se trata da força do poderoso, ele dirá: Eis-me aqui;

se, de justiça: Quem me citará?

20 Ainda que eu seja justo, a minha boca me condenará;

embora seja eu íntegro, ele me terá por culpado.

21 Eu sou íntegro, não levo em conta a minha alma,

não faço caso da minha vida.

22 Para mim tudo é o mesmo; por isso, digo:

tanto destrói ele o íntegro como o perverso.

23 Se qualquer flagelo mata subitamente,

então, se rirá do desespero do inocente.

24 A terra está entregue nas mãos dos perversos;

e Deus ainda cobre o rosto dos juízes dela;

se não é ele o causador disso, quem é, logo?

25 Os meus dias foram mais velozes do que um corredor;

fugiram e não viram a felicidade.

26 Passaram como barcos de junco;

como a águia que se lança sobre a presa.

27 Se eu disser: eu me esquecerei da minha queixa,

deixarei o meu ar triste e ficarei contente;

28 ainda assim todas as minhas dores me apavoram,

porque bem sei que me não terás por inocente.

29 Serei condenado;

por que, pois, trabalho eu em vão?

30 Ainda que me lave com água de neve

e purifique as mãos com cáustico,

31 mesmo assim me submergirás no lodo,

e as minhas próprias vestes me abominarão.

32 Porque ele não é homem, como eu,

a quem eu responda, vindo juntamente a juízo.

33 Não há entre nós árbitro

que ponha a mão sobre nós ambos.

34 Tire ele a sua vara de cima de mim,

e não me amedronte o seu terror;

35 então, falarei sem o temer;

do contrário, não estaria em mim.

Capítulo 10

Jó protesta contra a severidade de Deus

1 A minha alma tem tédio à minha vida;

darei livre curso à minha queixa,

falarei com amargura da minha alma.

2 Direi a Deus: Não me condenes;

faze-me saber por que contendes comigo.

3 Parece-te bem que me oprimas,

que rejeites a obra das tuas mãos

e favoreças o conselho dos perversos?

4 Tens tu olhos de carne?

Acaso, vês tu como vê o homem?

5 São os teus dias como os dias do mortal?

Ou são os teus anos como os anos de um homem,

6 para te informares da minha iniquidade

e averiguares o meu pecado?

7 Bem sabes tu que eu não sou culpado;

todavia, ninguém há que me livre da tua mão.

8 As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram,

porém, agora, queres devorar-me.

9 Lembra-te de que me formaste como em barro;

e queres, agora, reduzir-me a pó?

10 Porventura, não me derramaste como leite

e não me coalhaste como queijo?

11 De pele e carne me vestiste

e de ossos e tendões me entreteceste.

12 Vida me concedeste na tua benevolência,

e o teu cuidado a mim me guardou.

13 Estas coisas, as ocultaste no teu coração;

mas bem sei o que resolveste contigo mesmo.

14 Se eu pecar, tu me observas;

e da minha iniquidade não me perdoarás.

15 Se for perverso, ai de mim!

E, se for justo, não ouso levantar a cabeça,

pois estou cheio de ignomínia

e olho para a minha miséria.

16 Porque, se a levanto, tu me caças como a um leão feroz

e de novo revelas poder maravilhoso contra mim.

17 Tu renovas contra mim as tuas testemunhas

e multiplicas contra mim a tua ira;

males e lutas se sucedem contra mim.

18 Por que, pois, me tiraste da madre?

Ah! Se eu morresse antes que olhos nenhuns me vissem!

19 Teria eu sido como se nunca existira

e já do ventre teria sido levado à sepultura.

20 Não são poucos os meus dias?

Cessa, pois, e deixa-me,

para que por um pouco eu tome alento,

21 antes que eu vá para o lugar de que não voltarei,

para a terra das trevas e da sombra da morte;

22 terra de negridão, de profunda escuridade,

terra da sombra da morte e do caos,

onde a própria luz é tenebrosa.

Capítulo 11

Zofar acusa Jó de iniquidade

1 Então, respondeu Zofar, o naamatita:

2 Porventura, não se dará resposta a esse palavrório?

Acaso, tem razão o tagarela?

3 Será o caso de as tuas parolas fazerem calar os homens?

E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?

4 Pois dizes: A minha doutrina é pura,

e sou limpo aos teus olhos.

5 Oh! Falasse Deus,

e abrisse os seus lábios contra ti,

6 e te revelasse os segredos da sabedoria,

da verdadeira sabedoria, que é multiforme!

Sabe, portanto, que Deus permite seja esquecida parte da tua iniquidade.

7 Porventura, desvendarás os arcanos de Deus

ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso?

8 Como as alturas dos céus é a sua sabedoria;

que poderás fazer?

Mais profunda é ela do que o abismo;

que poderás saber?

9 A sua medida é mais longa do que a terra

e mais larga do que o mar.

10 Se ele passa, prende a alguém e chama a juízo,

quem o poderá impedir?

11 Porque ele conhece os homens vãos

e, sem esforço, vê a iniquidade.

12 Mas o homem estúpido se tornará sábio,

quando a cria de um asno montês nascer homem.

13 Se dispuseres o coração

e estenderes as mãos para Deus;

14 se lançares para longe a iniquidade da tua mão

e não permitires habitar na tua tenda a injustiça,

15 então, levantarás o rosto sem mácula,

estarás seguro e não temerás.

16 Pois te esquecerás dos teus sofrimentos

e deles só terás lembrança como de águas que passaram.

17 A tua vida será mais clara que o meio-dia;

ainda que lhe haja trevas, serão como a manhã.

18 Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança;

olharás em derredor e dormirás tranquilo.

19 Deitar-te-ás, e ninguém te espantará;

e muitos procurarão obter o teu favor.

20 Mas os olhos dos perversos desfalecerão,

o seu refúgio perecerá;

sua esperança será o render do espírito.


Leitura Extra

Jesus e o Reino de Deus

O Evangelho de Lucas

Capítulo 9

As instruções para os doze

Mt 10.1,5-15; Mc 6.7-13

1 Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. 2 Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. 3 E disse-lhes: Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas. 4 Na casa em que entrardes, ali permanecei e dali saireis. 5 E onde quer que não vos receberem, ao sairdes daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles. 6 Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte.

Herodes e João Batista

Mt 14.1-12; Mc 6.14-29

7 Ora, o tetrarca Herodes soube de tudo o que se passava e ficou perplexo, porque alguns diziam: João ressuscitou dentre os mortos; 8 outros: Elias apareceu; e outros: Ressurgiu um dos antigos profetas. 9 Herodes, porém, disse: Eu mandei decapitar a João; quem é, pois, este a respeito do qual tenho ouvido tais coisas? E se esforçava por vê-lo.

A primeira multiplicação de pães e peixes

Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Jo 6.1-13

10 Ao regressarem, os apóstolos relataram a Jesus tudo o que tinham feito. E, levando-os consigo, retirou-se à parte para uma cidade chamada Betsaida. 11 Mas as multidões, ao saberem, seguiram-no. Acolhendo-as, falava-lhes a respeito do reino de Deus e socorria os que tinham necessidade de cura. 12 Mas o dia começava a declinar. Então, se aproximaram os doze e lhe disseram: Despede a multidão, para que, indo às aldeias e campos circunvizinhos, se hospedem e achem alimento; pois estamos aqui em lugar deserto. 13 Ele, porém, lhes disse: Dai-lhes vós mesmos de comer. Responderam eles: Não temos mais que cinco pães e dois peixes, salvo se nós mesmos formos comprar comida para todo este povo. 14 Porque estavam ali cerca de cinco mil homens. Então, disse aos seus discípulos: Fazei-os sentar-se em grupos de cinquenta. 15 Eles atenderam, acomodando a todos. 16 E, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou, partiu e deu aos discípulos para que os distribuíssem entre o povo. 17 Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que ainda sobejaram foram recolhidos doze cestos.

A confissão de Pedro e a predição da morte de Jesus

Mt 16.13-21; Mc 8.27-31

18 Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu? 19 Responderam eles: João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas. 20 Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus. 21 Ele, porém, advertindo-os, mandou que a ninguém declarassem tal coisa, 22 dizendo: É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite.

O discípulo de Jesus deve levar a sua cruz

Mt 16.24-28; Mc 8.34—9.1

23 Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. 25 Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo? 26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos. 27 Verdadeiramente, vos digo: alguns há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam o reino de Deus.

A transfiguração

Mt 17.1-8; Mc 9.2-8

28 Cerca de oito dias depois de proferidas estas palavras, tomando consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de orar. 29 E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura. 30 Eis que dois varões falavam com ele: Moisés e Elias, 31 os quais apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém. 32 Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com ele estavam. 33 Ao se retirarem estes de Jesus, disse-lhe Pedro: Mestre, bom é estarmos aqui; então, façamos três tendas: uma será tua, outra, de Moisés, e outra, de Elias, não sabendo, porém, o que dizia. 34 Enquanto assim falava, veio uma nuvem e os envolveu; e encheram-se de medo ao entrarem na nuvem. 35 E dela veio uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi. 36 Depois daquela voz, achou-se Jesus sozinho. Eles calaram-se e, naqueles dias, a ninguém contaram coisa alguma do que tinham visto.

A cura de um jovem possesso

Mt 17.14-20; Mc 9.14-29

37 No dia seguinte, ao descerem eles do monte, veio ao encontro de Jesus grande multidão. 38 E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; 39 um espírito se apodera dele, e, de repente, o menino grita, e o espírito o atira por terra, convulsiona-o até espumar; e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado. 40 Roguei aos teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam. 41 Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho. 42 Quando se ia aproximando, o demônio o atirou no chão e o convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai. 43 E todos ficaram maravilhados ante a majestade de Deus.

De novo prediz Jesus a sua morte

Mt 17.22-23; Mc 9.30-32

Como todos se maravilhassem de quanto Jesus fazia, disse aos seus discípulos: 44 Fixai nos vossos ouvidos as seguintes palavras: o Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens. 45 Eles, porém, não entendiam isto, e foi-lhes encoberto para que o não compreendessem; e temiam interrogá-lo a este respeito.

O maior no reino dos céus

Mt 18.1-5; Mc 9.33-37

46 Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. 47 Mas Jesus, sabendo o que se lhes passava no coração, tomou uma criança, colocou-a junto a si 48 e lhes disse: Quem receber esta criança em meu nome a mim me recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou; porque aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande.

Jesus ensina a tolerância e a caridade

Mc 9.38-40

49 Falou João e disse: Mestre, vimos certo homem que, em teu nome, expelia demônios e lho proibimos, porque não segue conosco. 50 Mas Jesus lhe disse: Não proibais; pois quem não é contra vós outros é por vós.

Os samaritanos não recebem Jesus

51 E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém 52 e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada. 53 Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém. 54 Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir? 55 Jesus, porém, voltando-se os repreendeu [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois]. 56 [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.] E seguiram para outra aldeia.

Jesus põe à prova os que queriam segui-lo

Mt 8.18-22

57 Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores. 58 Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. 59 A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. 60 Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus. 61 Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. 62 Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.