Leitura Diária da Bíblia

20 de maio, dia 140: Amós, cap. 1 a 3

Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo. (Provérbios 16.24)

Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte. (Provérbios 16.25)

Salmo 119

Versículos de 73 a 80 (ARA)

A excelência da lei divina

י

IOD

As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; ensina-me para que aprenda os teus mandamentos.

Alegraram-se os que te temem quando me viram, porque na tua palavra tenho esperado.

Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste.

Venha, pois, a tua bondade consolar-me, segundo a palavra que deste ao teu servo.

Baixem sobre mim as tuas misericórdias, para que eu viva; pois na tua lei está o meu prazer.

Envergonhados sejam os soberbos por me haverem oprimido injustamente; eu, porém, meditarei nos teus preceitos.

Voltem-se para mim os que te temem e os que conhecem os teus testemunhos.

Seja o meu coração irrepreensível nos teus decretos, para que eu não seja envergonhado.


The Bible Project Reading Plan

Parte VIII

Os Profetas de Antes do Exílio

O Livro de Amós

Introdução

Amós era pastor de ovelhas em Tecoa, pequena cidade de Judá, o Reino do Sul, mas foi chamado por Deus para anunciar a sua mensagem em Israel, o Reino do Norte. Isso foi por volta do ano 750 a.C, durante o reinado próspero de Jeroboão II. A situação de Israel era muito boa, mas havia pecado também.

Em nome de Deus, Amós denuncia a injustiça, a corrupção e a opressão que reinavam no país. O povo não era sincero na prática da religião, e por toda parte havia injustiça e desonestidade. O profeta apela ao povo para que se arrependa e que todos voltem para Deus, fazendo o que é bom e odiando o que é mau. Por meio de visões, Deus revela a Amós que castigará o seu povo, mas não o destruirá. Em tempos futuros, Deus fará com que a nação volte a gozar da paz e da prosperidade que tinha quando Davi era rei do povo de Deus.

Esquema do conteúdo

1. Juízos contra as nações vizinhas (1.1—2.5)

2. Juízo contra Israel (2.6-16)

3. Denúncias e ameaças (3.1—6.14)

4. Visões de castigo (7.1—9.10)

5. Restauração futura de Israel (9.11-15)

Capítulo 1

Ameaças contra diversas nações

1 Palavras que, em visão, vieram a Amós, que era entre os pastores de Tecoa, a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto. 2 Ele disse: O SENHOR rugirá de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os prados dos pastores estarão de luto, e secar-se-á o cimo do Carmelo.

3 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Damasco e por quatro, não sustarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. 4 Por isso, meterei fogo à casa de Hazael, fogo que consumirá os castelos de Ben-Hadade.

Amós

5 Quebrarei o ferrolho de Damasco e eliminarei o morador de Biqueate-Áven e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o SENHOR.

6 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Gaza e por quatro, não sustarei o castigo, porque levaram em cativeiro todo o povo, para o entregarem a Edom. 7 Por isso, meterei fogo aos muros de Gaza, fogo que consumirá os seus castelos. 8 Eliminarei o morador de Asdode e o que tem o cetro de Asquelom e volverei a mão contra Ecrom; e o resto dos filisteus perecerá, diz o SENHOR.

9 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Tiro e por quatro, não sustarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança de irmãos. 10 Por isso, meterei fogo aos muros de Tiro, fogo que consumirá os seus castelos.

11 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Edom e por quatro, não sustarei o castigo, porque perseguiu o seu irmão à espada e baniu toda a misericórdia; e a sua ira não cessou de despedaçar, e reteve a sua indignação para sempre. 12 Por isso, meterei fogo a Temã, fogo que consumirá os castelos de Bozra.

13 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões dos filhos de Amom e por quatro, não sustarei o castigo, porque rasgaram o ventre às grávidas de Gileade, para dilatarem os seus próprios limites. 14 Por isso, meterei fogo aos muros de Rabá, fogo que consumirá os seus castelos, com alarido no dia da batalha, com turbilhão no dia da tempestade. 15 O seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o SENHOR.

Capítulo 2

1 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Moabe e por quatro, não sustarei o castigo, porque queimou os ossos do rei de Edom, até os reduzir a cal. 2 Por isso, meterei fogo a Moabe, fogo que consumirá os castelos de Queriote; Moabe morrerá entre grande estrondo, alarido e som de trombeta. 3 Eliminarei o juiz do meio dele e a todos os seus príncipes com ele matarei, diz o SENHOR.

Ameaças contra Judá

4 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Judá e por quatro, não sustarei o castigo, porque rejeitaram a lei do SENHOR e não guardaram os seus estatutos; antes, as suas próprias mentiras os enganaram, e após elas andaram seus pais. 5 Por isso, meterei fogo a Judá, fogo que consumirá os castelos de Jerusalém.

Ameaças contra Israel

6 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Israel e por quatro, não sustarei o castigo, porque os juízes vendem o justo por dinheiro e condenam o necessitado por causa de um par de sandálias. 7 Suspiram pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres e pervertem o caminho dos mansos; um homem e seu pai coabitam com a mesma jovem e, assim, profanam o meu santo nome. 8 E se deitam ao pé de qualquer altar sobre roupas empenhadas e, na casa do seu deus, bebem o vinho dos que foram multados. 9 Todavia, eu destruí diante deles o amorreu, cuja altura era como a dos cedros, e que era forte como os carvalhos; e destruí o seu fruto por cima e as suas raízes por baixo. 10 Também vos fiz subir da terra do Egito e quarenta anos vos conduzi no deserto, para que possuísseis a terra do amorreu. 11 Dentre os vossos filhos, suscitei profetas e, dentre os vossos jovens, nazireus. Não é isto assim, filhos de Israel? — diz o SENHOR. 12 Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis.

13 Eis que farei oscilar a terra debaixo de vós, como oscila um carro carregado de feixes. 14 De nada valerá a fuga ao ágil, o forte não usará a sua força, nem o valente salvará a sua vida. 15 O que maneja o arco não resistirá, nem o ligeiro de pés se livrará, nem tampouco o que vai montado a cavalo salvará a sua vida. 16 E o mais corajoso entre os valentes fugirá nu naquele dia, disse o SENHOR.

Capítulo 3

O castigo contra a maldade de Israel

1 Ouvi a palavra que o SENHOR fala contra vós outros, filhos de Israel, contra toda a família que ele fez subir da terra do Egito, dizendo: 2 De todas as famílias da terra, somente a vós outros vos escolhi; portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades.

3 Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo? 4 Rugirá o leão no bosque, sem que tenha presa? Levantará o leãozinho no covil a sua voz, se nada tiver apanhado? 5 Cairá a ave no laço em terra, se não houver armadilha para ela? Levantar-se-á o laço da terra, sem que tenha apanhado alguma coisa? 6 Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito? 7 Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas. 8 Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o SENHOR Deus, quem não profetizará?

9 Fazei ouvir isto nos castelos de Asdode e nos castelos da terra do Egito e dizei: Ajuntai-vos sobre os montes de Samaria e vede que grandes tumultos há nela e que opressões há no meio dela. 10 Porque Israel não sabe fazer o que é reto, diz o SENHOR, e entesoura nos seus castelos a violência e a devastação. 11 Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Um inimigo cercará a tua terra, derribará a tua fortaleza, e os teus castelos serão saqueados. 12 Assim diz o SENHOR: Como o pastor livra da boca do leão as duas pernas ou um pedacinho da orelha, assim serão salvos os filhos de Israel que habitam em Samaria com apenas o canto da cama e parte do leito.

13 Ouvi e protestai contra a casa de Jacó, diz o SENHOR Deus, o Deus dos Exércitos: 14 No dia em que eu punir Israel, por causa das suas transgressões, visitarei também os altares de Betel; e as pontas do altar serão cortadas e cairão por terra. 15 Derribarei a casa de inverno com a casa de verão; as casas de marfim perecerão, e as grandes casas serão destruídas, diz o SENHOR.


Leitura Extra

Jesus e o Reino de Deus

O Evangelho de Marcos

Capítulo 11

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém

Mt 21.1-17; Lc 19.28-40; Jo 12.12-19

1 Quando se aproximavam de Jerusalém, de Betfagé e Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou Jesus dois dos seus discípulos 2 e disse-lhes: Ide à aldeia que aí está diante de vós e, logo ao entrar, achareis preso um jumentinho, o qual ainda ninguém montou; desprendei-o e trazei-o. 3 Se alguém vos perguntar: Por que fazeis isso? Respondei: O Senhor precisa dele e logo o mandará de volta para aqui. 4 Então, foram e acharam o jumentinho preso, junto ao portão, do lado de fora, na rua, e o desprenderam. 5 Alguns dos que ali estavam reclamaram: Que fazeis, soltando o jumentinho? 6 Eles, porém, responderam conforme as instruções de Jesus; então, os deixaram ir. 7 Levaram o jumentinho, sobre o qual puseram as suas vestes, e Jesus o montou. 8 E muitos estendiam as suas vestes no caminho, e outros, ramos que haviam cortado dos campos. 9 Tanto os que iam adiante dele como os que vinham depois clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! 10 Bendito o reino que vem, o reino de Davi, nosso pai! Hosana, nas maiores alturas!

11 E, quando entrou em Jerusalém, no templo, tendo observado tudo, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze.

A figueira sem fruto

Mt 21.18-22

12 No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. 13 E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. 14 Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.

A purificação do templo

Mt 21.12-17; Lc 19.45-48

15 E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; 17 também os ensinava e dizia: Não está escrito:

A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações?

Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores.18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19 Em vindo a tarde, saíram da cidade.

O poder da fé

20 E, passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. 21 Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou. 22 Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus; 23 porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. 24 Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. 25 E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. 26 [Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.]

A autoridade de Jesus e o batismo de João

Mt 21.23-27; Lc 20.1-8

27 Então, regressaram para Jerusalém. E, andando ele pelo templo, vieram ao seu encontro os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos 28 e lhe perguntaram: Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres? 29 Jesus lhes respondeu: Eu vos farei uma pergunta; respondei-me, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. 30 O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei! 31 E eles discorriam entre si: Se dissermos: Do céu, dirá: Então, por que não acreditastes nele? 32 Se, porém, dissermos: dos homens, é de temer o povo. Porque todos consideravam a João como profeta. 33 Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E Jesus, por sua vez, lhes disse: Nem eu tampouco vos digo com que autoridade faço estas coisas.

Capítulo 12

A parábola dos lavradores maus

Mt 21.33-46; Lc 20.9-19

1 Depois, entrou Jesus a falar-lhes por parábola: Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, construiu um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. 2 No tempo da colheita, enviou um servo aos lavradores para que recebesse deles dos frutos da vinha; 3 eles, porém, o agarraram, espancaram e o despacharam vazio. 4 De novo, lhes enviou outro servo, e eles o esbordoaram na cabeça e o insultaram. 5 Ainda outro lhes mandou, e a este mataram. Muitos outros lhes enviou, dos quais espancaram uns e mataram outros. 6 Restava-lhe ainda um, seu filho amado; a este lhes enviou, por fim, dizendo: Respeitarão a meu filho. 7 Mas os tais lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. 8 E, agarrando-o, mataram-no e o atiraram para fora da vinha. 9 Que fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. 10 Ainda não lestes esta Escritura:

A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular;

11 isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos?

12 E procuravam prendê-lo, mas temiam o povo; porque compreenderam que contra eles proferira esta parábola. Então, desistindo, retiraram-se.

A questão do tributo

Mt 22.15-22; Lc 20.19-26

13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. 14 Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de Deus; é lícito pagar tributo a César ou não? Devemos ou não devemos pagar? 15 Mas Jesus, percebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja. 16 E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. 17 Disse-lhes, então, Jesus: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E muito se admiraram dele.

Os saduceus e a ressurreição

Mt 22.23-33; Lc 20.27-40

18 Então, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo: 19 Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão. 20 Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; 21 o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma. 22 E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela a esposa? Porque os sete a desposaram. 24 Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? 25 Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus. 26 Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou:

Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó?

27 Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro.

O grande mandamento

Mt 22.34-40; Lc 10.25-28

28 Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? 29 Respondeu Jesus: O principal é:

Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!

30 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.

31 O segundo é:

Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Não há outro mandamento maior do que estes.32 Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, 33 e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. 34 Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo.

O Cristo, filho de Davi

Mt 22.41-46; Lc 20.41-44

35 Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? 36 O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo:

Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.

37 O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, é ele seu filho? E a grande multidão o ouvia com prazer.

Jesus censura os escribas

Mt 23.1-7,14; Lc 20.45-47

38 E, ao ensinar, dizia ele: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças; 39 e das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares nos banquetes; 40 os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.

A oferta da viúva pobre

Lc 21.1-4

41 Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. 42 Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. 43 E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. 44 Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.

A oferta da viúva pobre