29 de abril, dia 119: Isaías, cap. 12 a 14
Abomináveis são para o SENHOR os desígnios do mau, mas as palavras bondosas lhe são aprazíveis. (Provérbios 15.26)
Vs. 47-48: 1Cr 16.35-36
1 Aleluia! Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre.
2 Quem saberá contar os poderosos feitos do SENHOR ou anunciar os seus louvores?
3 Bem-aventurados os que guardam a retidão e o que pratica a justiça em todo tempo.
4 Lembra-te de mim, SENHOR, segundo a tua bondade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação, 5 para que eu veja a prosperidade dos teus escolhidos, e me alegre com a alegria do teu povo, e me regozije com a tua herança.
6 Pecamos, como nossos pais; cometemos iniquidade, procedemos mal.
7 Nossos pais, no Egito, não atentaram às tuas maravilhas; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias e foram rebeldes junto ao mar, o mar Vermelho.
8 Mas ele os salvou por amor do seu nome, para lhes fazer notório o seu poder.
9 Repreendeu o mar Vermelho, e ele secou; e fê-los passar pelos abismos, como por um deserto.
10 Salvou-os das mãos de quem os odiava e os remiu do poder do inimigo.
11 As águas cobriram os seus opressores; nem um deles escapou.
12 Então, creram nas suas palavras e lhe cantaram louvor.
13 Cedo, porém, se esqueceram das suas obras e não lhe aguardaram os desígnios; 14 entregaram-se à cobiça, no deserto; e tentaram a Deus na solidão.
15 Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma.
16 Tiveram inveja de Moisés, no acampamento, e de Arão, o santo do SENHOR.
17 Abriu-se a terra, e tragou a Datã, e cobriu o grupo de Abirão.
18 Ateou-se um fogo contra o seu grupo; a chama abrasou os ímpios.
19 Em Horebe, fizeram um bezerro e adoraram o ídolo fundido.
20 E, assim, trocaram a glória de Deus pelo simulacro de um novilho que come erva.
21 Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que, no Egito, fizera coisas portentosas, 22 maravilhas na terra de Cam, tremendos feitos no mar Vermelho.
23 Tê-los-ia exterminado, como dissera, se Moisés, seu escolhido, não se houvesse interposto, impedindo que sua cólera os destruísse.
24 Também desprezaram a terra aprazível e não deram crédito à sua palavra; 25 antes, murmuraram em suas tendas e não acudiram à voz do SENHOR.
26 Então, lhes jurou, de mão erguida, que os havia de arrasar no deserto; 27 e também derribaria entre as nações a sua descendência e os dispersaria por outras terras.
28 Também se juntaram a Baal-Peor e comeram os sacrifícios dos ídolos mortos.
29 Assim, com tais ações, o provocaram à ira; e grassou peste entre eles.
30 Então, se levantou Fineias e executou o juízo; e cessou a peste.
31 Isso lhe foi imputado por justiça, de geração em geração, para sempre.
32 Depois, o indignaram nas águas de Meribá, e, por causa deles, sucedeu mal a Moisés, 33 pois foram rebeldes ao Espírito de Deus, e Moisés falou irrefletidamente.
34 Não exterminaram os povos, como o SENHOR lhes ordenara.
35 Antes, se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras; 36 deram culto a seus ídolos, os quais se lhes converteram em laço; 37 pois imolaram seus filhos e suas filhas aos demônios 38 e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e filhas, que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi contaminada com sangue.
39 Assim se contaminaram com as suas obras e se prostituíram nos seus feitos.
40 Acendeu-se, por isso, a ira do SENHOR contra o seu povo, e ele abominou a sua própria herança 41 e os entregou ao poder das nações; sobre eles dominaram os que os odiavam.
42 Também os oprimiram os seus inimigos, sob cujo poder foram subjugados.
43 Muitas vezes os libertou, mas eles o provocaram com os seus conselhos e, por sua iniquidade, foram abatidos.
44 Olhou-os, contudo, quando estavam angustiados e lhes ouviu o clamor; 45 lembrou-se, a favor deles, de sua aliança e se compadeceu, segundo a multidão de suas misericórdias.
46 Fez também que lograssem compaixão de todos os que os levaram cativos.
47 Salva-nos, SENHOR, nosso Deus, e congrega-nos de entre as nações, para que demos graças ao teu santo nome e nos gloriemos no teu louvor.
48 Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, de eternidade a eternidade; e todo o povo diga: Amém! Aleluia!
Parte VIII
Os Profetas de Antes do Exílio
1 Orarás naquele dia: Graças te dou, ó SENHOR, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas. 2 Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o SENHOR Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. 3 Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação. 4 Direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome. 5 Cantai louvores ao SENHOR, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra. 6 Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.
1 Sentença que, numa visão, recebeu Isaías, filho de Amoz, contra a Babilônia.
2 Alçai um estandarte sobre o monte escalvado; levantai a voz para eles; acenai-lhes com a mão, para que entrem pelas portas dos tiranos. 3 Eu dei ordens aos meus consagrados, sim, chamei os meus valentes para executarem a minha ira, os que com exultação se orgulham. 4 Já se ouve sobre os montes o rumor como o de muito povo, o clamor de reinos e de nações já congregados. O SENHOR dos Exércitos passa revista às tropas de guerra.
5 Já vêm de um país remoto, desde a extremidade do céu, o SENHOR e os instrumentos da sua indignação, para destruir toda a terra. 6 Uivai, pois está perto o Dia do SENHOR; vem do Todo-Poderoso como assolação. 7 Pelo que todos os braços se tornarão frouxos, e o coração de todos os homens se derreterá. 8 Assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e terão contorções como a mulher parturiente; olharão atônitos uns para outros; o seu rosto se tornará rosto flamejante.
9 Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. 10 Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz. 11 Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos. 12 Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir. 13 Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar, por causa da ira do SENHOR dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor. 14 Cada um será como a gazela que foge e como o rebanho que ninguém recolhe; cada um voltará para o seu povo e cada um fugirá para a sua terra. 15 Quem for achado será traspassado; e aquele que for apanhado cairá à espada. 16 Suas crianças serão esmagadas perante eles; a sua casa será saqueada, e sua mulher, violada.
17 Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso de prata, nem tampouco desejarão ouro. 18 Os seus arcos matarão os jovens; eles não se compadecerão do fruto do ventre; os seus olhos não pouparão as crianças. 19 Babilônia, a joia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. 20 Nunca jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração; o arábio não armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores farão ali deitar os seus rebanhos. 21 Porém, nela, as feras do deserto repousarão, e as suas casas se encherão de corujas; ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali. 22 As hienas uivarão nos seus castelos; os chacais, nos seus palácios de prazer; está prestes a chegar o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão.
A Babilônia destruída na visão de Isaías
1 Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e estes se achegarão à casa de Jacó. 2 Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do SENHOR; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores. 3 No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da dura servidão com que te fizeram servir, 4 então, proferirás este motejo contra o rei da Babilônia e dirás: Como cessou o opressor! Como acabou a tirania! 5 Quebrou o SENHOR a vara dos perversos e o cetro dos dominadores, 6 que feriam os povos com furor, com golpes incessantes, e com ira dominavam as nações, com perseguição irreprimível. 7 Já agora descansa e está sossegada toda a terra. Todos exultam de júbilo. 8 Até os ciprestes se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano exclamam: Desde que tu caíste, ninguém já sobe contra nós para nos cortar. 9 O além, desde o profundo, se turba por ti, para te sair ao encontro na tua chegada; ele, por tua causa, desperta as sombras e todos os príncipes da terra e faz levantar dos seus tronos a todos os reis das nações. 10 Todos estes respondem e te dizem: Tu também, como nós, estás fraco? E és semelhante a nós? 11 Derribada está na cova a tua soberba, e, também, o som da tua harpa; por baixo de ti, uma cama de gusanos, e os vermes são a tua coberta.
12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; 14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. 15 Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo. 16 Os que te virem te contemplarão, hão de fitar-te e dizer-te: É este o homem que fazia estremecer a terra e tremer os reinos? 17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir para casa? 18 Todos os reis das nações, sim, todos eles, jazem com honra, cada um, no seu túmulo. 19 Mas tu és lançado fora da tua sepultura, como um renovo bastardo, coberto de mortos traspassados à espada, cujo cadáver desce à cova e é pisado de pedras. 20 Com eles não te reunirás na sepultura, porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos jamais será nomeada. 21 Preparai a matança para os filhos, por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades. 22 Levantar-me-ei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos; exterminarei de Babilônia o nome e os sobreviventes, os descendentes e a posteridade, diz o SENHOR. 23 Reduzi-la-ei a possessão de ouriços e a lagoas de águas; varrê-la-ei com a vassoura da destruição, diz o SENHOR dos Exércitos.
24 Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará. 25 Quebrantarei a Assíria na minha terra e nas minhas montanhas a pisarei, para que o seu jugo se aparte de Israel, e a sua carga se desvie dos ombros dele. 26 Este é o desígnio que se formou concernente a toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. 27 Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou; quem, pois, o invalidará? A sua mão está estendida; quem, pois, a fará voltar atrás?
28 No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: 29 Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora. 30 Os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; mas farei morrer de fome a tua raiz, e serão destruídos os teus sobreviventes. 31 Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras. 32 Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o SENHOR fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo.
A Revelação
1 Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. 2 Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. 3 Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. 4 São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; 5 e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.
6 Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, 7 dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
8 Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.
9 Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, 10 também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. 11 A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. 12 Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
13 Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.
14 Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. 15 Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu! 16 E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada.
17 Então, saiu do santuário, que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice afiada. 18 Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem autoridade sobre o fogo, e falou em grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada e ajunta os cachos da videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas! 19 Então, o anjo passou a sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus. 20 E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos estádios.
1 Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.
2 Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; 3 e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo:
Grandes e admiráveis são as tuas obras,
Senhor Deus, Todo-Poderoso!
Justos e verdadeiros são os teus caminhos,
ó Rei das nações!
4 Quem não temerá
e não glorificará o teu nome, ó Senhor?
Pois só tu és santo;
por isso, todas as nações virão
e adorarão diante de ti,
porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.
5 Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho, 6 e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro. 7 Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos. 8 O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.
1 Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus.
2 Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem, sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.
3 Derramou o segundo a sua taça no mar, e este se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar.
4 Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. 5 Então, ouvi o anjo das águas dizendo:
Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo,
pois julgaste estas coisas;
6 porquanto derramaram sangue de santos e de profetas,
também sangue lhes tens dado a beber;
são dignos disso.
7 Ouvi do altar que se dizia:
Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,
verdadeiros e justos são os teus juízos.
8 O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. 9 Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória.
10 Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam 11 e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se arrependeram de suas obras.
12 Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. 13 Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; 14 porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. 15 (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) 16 Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.
17 Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! 18 E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. 19 E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. 20 Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados; 21 também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande.