28 de março, dia 87: Samuel, cap. 16 e 17
Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza. (Provérbios 14.13)
Salmo didático de Asafe
1 Por que nos rejeitas, ó Deus, para sempre? Por que se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?
2 Lembra-te da tua congregação, que adquiriste desde a antiguidade, que remiste para ser a tribo da tua herança; lembra-te do monte Sião, no qual tens habitado.
3 Dirige os teus passos para as perpétuas ruínas, tudo quanto de mau tem feito o inimigo no santuário.
4 Os teus adversários bramam no lugar das assembleias e alteiam os seus próprios símbolos.
5 Parecem-se com os que brandem machado no espesso da floresta, 6 e agora a todos esses lavores de entalhe quebram também, com machados e martelos.
7 Deitam fogo ao teu santuário; profanam, arrasando-a até ao chão, a morada do teu nome.
8 Disseram no seu coração: Acabemos com eles de uma vez. Queimaram todos os lugares santos de Deus na terra.
9 Já não vemos os nossos símbolos; já não há profeta; nem, entre nós, quem saiba até quando.
10 Até quando, ó Deus, o adversário nos afrontará? Acaso, blasfemará o inimigo incessantemente o teu nome?
11 Por que retrais a mão, sim, a tua destra, e a conservas no teu seio?
12 Ora, Deus, meu Rei, é desde a antiguidade; ele é quem opera feitos salvadores no meio da terra.
13 Tu, com o teu poder, dividiste o mar; esmagaste sobre as águas a cabeça dos monstros marinhos.
14 Tu espedaçaste as cabeças do crocodilo e o deste por alimento às alimárias do deserto.
15 Tu abriste fontes e ribeiros; secaste rios caudalosos.
16 Teu é o dia; tua, também, a noite; a luz e o sol, tu os formaste.
17 Fixaste os confins da terra; verão e inverno, tu os fizeste.
18 Lembra-te disto: o inimigo tem ultrajado ao SENHOR, e um povo insensato tem blasfemado o teu nome.
19 Não entregues à rapina a vida de tua rola, nem te esqueças perpetuamente da vida dos teus aflitos.
20 Considera a tua aliança, pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência.
21 Não fique envergonhado o oprimido; louvem o teu nome o aflito e o necessitado.
22 Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te de como o ímpio te afronta todos os dias.
23 Não te esqueças da gritaria dos teus inimigos, do sempre crescente tumulto dos teus adversários.
Parte VII
Ascensão e Queda do Reino de Israel
1 Disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás pena de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque, dentre os seus filhos, me provi de um rei. 2 Disse Samuel: Como irei eu? Pois Saul o saberá e me matará. Então, disse o SENHOR: Toma contigo um novilho e dize: Vim para sacrificar ao SENHOR. 3 Convidarás Jessé para o sacrifício; eu te mostrarei o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te designar. 4 Fez, pois, Samuel o que dissera o SENHOR e veio a Belém. Saíram-lhe ao encontro os anciãos da cidade, tremendo, e perguntaram: É de paz a tua vinda? 5 Respondeu ele: É de paz; vim sacrificar ao SENHOR. Santificai-vos e vinde comigo ao sacrifício. Santificou ele a Jessé e os seus filhos e os convidou para o sacrifício.
6 Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o SENHOR o seu ungido. 7 Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração. 8 Então, chamou Jessé a Abinadabe e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este escolheu o SENHOR. 9 Então, Jessé fez passar a Samá, porém Samuel disse: Tampouco a este escolheu o SENHOR. 10 Assim, fez passar Jessé os seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O SENHOR não escolheu estes. 11 Perguntou Samuel a Jessé: Acabaram-se os teus filhos? Ele respondeu: Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, pois não nos assentaremos à mesa sem que ele venha. 12 Então, mandou chamá-lo e fê-lo entrar. Era ele ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o SENHOR: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. 13 Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá.
14 Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava. 15 Então, os servos de Saul lhe disseram: Eis que, agora, um espírito maligno, enviado de Deus, te atormenta. 16 Manda, pois, senhor nosso, que teus servos, que estão em tua presença, busquem um homem que saiba tocar harpa; e será que, quando o espírito maligno, da parte do SENHOR, vier sobre ti, então, ele a dedilhará, e te acharás melhor. 17 Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo. 18 Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o SENHOR é com ele. 19 Saul enviou mensageiros a Jessé, dizendo: Envia-me Davi, teu filho, o que está com as ovelhas. 20 Tomou, pois, Jessé um jumento, e o carregou de pão, um odre de vinho e um cabrito, e enviou-os a Saul por intermédio de Davi, seu filho. 21 Assim, Davi foi a Saul e esteve perante ele; este o amou muito e o fez seu escudeiro. 22 Saul mandou dizer a Jessé: Deixa estar Davi perante mim, pois me caiu em graça. 23 E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.
1 Ajuntaram os filisteus as suas tropas para a guerra, e congregaram-se em Socó, que está em Judá, e acamparam-se entre Socó e Azeca, em Efes-Damim. 2 Porém Saul e os homens de Israel se ajuntaram, e acamparam no vale de Elá, e ali ordenaram a batalha contra os filisteus. 3 Estavam estes num monte do lado dalém, e os israelitas, no outro monte do lado daquém; e, entre eles, o vale.
4 Então, saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, da altura de seis côvados e um palmo. 5 Trazia na cabeça um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas cujo peso era de cinco mil siclos de bronze. 6 Trazia caneleiras de bronze nas pernas e um dardo de bronze entre os ombros. 7 A haste da sua lança era como o eixo do tecelão, e a ponta da sua lança, de seiscentos siclos de ferro; e diante dele ia o escudeiro. 8 Parou, clamou às tropas de Israel e disse-lhes: Para que saís, formando-vos em linha de batalha? Não sou eu filisteu, e vós, servos de Saul? Escolhei dentre vós um homem que desça contra mim. 9 Se ele puder pelejar comigo e me ferir, seremos vossos servos; porém, se eu o vencer e o ferir, então, sereis nossos servos e nos servireis. 10 Disse mais o filisteu: Hoje, afronto as tropas de Israel. Dai-me um homem, para que ambos pelejemos. 11 Ouvindo Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se e temeram muito.
12 Davi era filho daquele efrateu de Belém de Judá cujo nome era Jessé, que tinha oito filhos; nos dias de Saul, era já velho e adiantado em anos entre os homens. 13 Apresentaram-se os três filhos mais velhos de Jessé a Saul e o seguiram à guerra; chamavam-se: Eliabe, o primogênito, o segundo, Abinadabe, e o terceiro, Samá. 14 Davi era o mais moço; só os três maiores seguiram Saul. 15 Davi, porém, ia a Saul e voltava, para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém. 16 Chegava-se, pois, o filisteu pela manhã e à tarde; e apresentou-se por quarenta dias.
17 Disse Jessé a Davi, seu filho: Leva, peço-te, para teus irmãos um efa deste trigo tostado e estes dez pães e corre a levá-los ao acampamento, a teus irmãos. 18 Porém estes dez queijos, leva-os ao comandante de mil; e visitarás teus irmãos, a ver se vão bem; e trarás uma prova de como passam. 19 Saul, e eles, e todos os homens de Israel estão no vale de Elá, pelejando com os filisteus.
20 Davi, pois, no dia seguinte, se levantou de madrugada, deixou as ovelhas com um guarda, carregou-se e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao acampamento quando já as tropas saíam para formar-se em ordem de batalha e, a gritos, chamavam à peleja. 21 Os israelitas e filisteus se puseram em ordem, fileira contra fileira. 22 Davi, deixando o que trouxera aos cuidados do guarda da bagagem, correu à batalha; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem. 23 Estando Davi ainda a falar com eles, eis que vinha subindo do exército dos filisteus o duelista, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate; e falou as mesmas coisas que antes falara, e Davi o ouviu.
24 Todos os israelitas, vendo aquele homem, fugiam de diante dele, e temiam grandemente, 25 e diziam uns aos outros: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu para afrontar a Israel. A quem o matar, o rei o cumulará de grandes riquezas, e lhe dará por mulher a filha, e à casa de seu pai isentará de impostos em Israel. 26 Então, falou Davi aos homens que estavam consigo, dizendo: Que farão àquele homem que ferir a este filisteu e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? 27 E o povo lhe repetiu as mesmas palavras, dizendo: Assim farão ao homem que o ferir.
28 Ouvindo-o Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se-lhe a ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a tua maldade; desceste apenas para ver a peleja. 29 Respondeu Davi: Que fiz eu agora? Fiz somente uma pergunta. 30 Desviou-se dele para outro e falou a mesma coisa; e o povo lhe tornou a responder como dantes.
31 Ouvidas as palavras que Davi falara, anunciaram-nas a Saul, que mandou chamá-lo. 32 Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra o filisteu. 33 Porém Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade. 34 Respondeu Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho, 35 eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca; levantando-se ele contra mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei. 36 O teu servo matou tanto o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo. 37 Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo. 38 Saul vestiu a Davi da sua armadura, e lhe pôs sobre a cabeça um capacete de bronze, e o vestiu de uma couraça. 39 Davi cingiu a espada sobre a armadura e experimentou andar, pois jamais a havia usado; então, disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o usei. E Davi tirou aquilo de sobre si. 40 Tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro, e as pôs no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão; e, lançando mão da sua funda, foi-se chegando ao filisteu.
41 O filisteu também se vinha chegando a Davi; e o seu escudeiro ia adiante dele. 42 Olhando o filisteu e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço ruivo e de boa aparência. 43 Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para vires a mim com paus? E, pelos seus deuses, amaldiçoou o filisteu a Davi. 44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas-feras do campo. 45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. 46 Hoje mesmo, o SENHOR te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel. 47 Saberá toda esta multidão que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos.
48 Sucedeu que, dispondo-se o filisteu a encontrar-se com Davi, este se apressou e, deixando as suas fileiras, correu de encontro ao filisteu. 49 Davi meteu a mão no alforje, e tomou dali uma pedra, e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa; a pedra encravou-se-lhe na testa, e ele caiu com o rosto em terra. 50 Assim, prevaleceu Davi contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e o feriu, e o matou; porém não havia espada na mão de Davi. 51 Pelo que correu Davi, e, lançando-se sobre o filisteu, tomou-lhe a espada, e desembainhou-a, e o matou, cortando-lhe com ela a cabeça. Vendo os filisteus que era morto o seu herói, fugiram. 52 Então, os homens de Israel e Judá se levantaram, e jubilaram, e perseguiram os filisteus, até Gate e até às portas de Ecrom. E caíram filisteus feridos pelo caminho, de Saaraim até Gate e até Ecrom. 53 Então, voltaram os filhos de Israel de perseguirem os filisteus e lhes despojaram os acampamentos. 54 Tomou Davi a cabeça do filisteu e a trouxe a Jerusalém; porém as armas dele pô-las Davi na sua tenda.
55 Quando Saul viu sair Davi a encontrar-se com o filisteu, disse a Abner, o comandante do exército: De quem é filho este jovem, Abner? Respondeu Abner: Tão certo como tu vives, ó rei, não o sei. 56 Disse o rei: Pergunta, pois, de quem é filho este jovem. 57 Voltando Davi de haver ferido o filisteu, Abner o tomou e o levou à presença de Saul, trazendo ele na mão a cabeça do filisteu. 58 Então, Saul lhe perguntou: De quem és filho, jovem? Respondeu Davi: Filho de teu servo Jessé, belemita.
Davi e a cabeça de Golias
O Povo do Reino de Deus
1 Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas.
2 Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão! 3 Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne. 4 Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: 5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, 6 quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. 7 Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. 8 Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo 9 e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; 10 para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; 11 para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos.
12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, 14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. 15 Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. 16 Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.
17 Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. 18 Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. 19 O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. 20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21 o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.
1 Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor.
2 Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor. 3 A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida. 4 Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. 5 Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. 6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. 7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.
8 Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. 9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.
10 Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. 11 Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.12 Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; 13 tudo posso naquele que me fortalece.
14 Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação. 15 E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; 16 porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades. 17 Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. 18 Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. 19 E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. 20 Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!
21 Saudai cada um dos santos em Cristo Jesus. Os irmãos que se acham comigo vos saúdam. 22 Todos os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César.
23 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.